Com Margareth Rago, autora do livro A aventura de contar-se – Feminismos, escrita de si e invenções da subjetividade, e Mariza Corrêa, autora do livro Traficantes do simbólico & outros ensaios sobre a história da antropologia.

Em seu livro, Margareth Rago busca entender como os feminismos, nas últimas quatro décadas, possibilitaram profundas e positivas mudanças na cultura e na sociedade brasileiras.

Margareth Rago é historiadora e professora na Universidade Estadual de Campinas. Foi professora visitante na Universidade de Colúmbia, em Nova York e no Connecticut College (EUA). Pesquisa temas relacionados a sexualidade, gênero, subjetividade, feminismo e anarquismo. Publicou, entre outros trabalhos: Do cabaré ao lar. A utopia da cidade disciplinar (Paz e Terra, 1985; 3a ed. 2008); Os prazeres da noite. Prostituição e códigos da sexualidade feminina em São Paulo, 1890-1930 (Paz e Terra, 1991; 2a ed. 2008); Entre a história e a liberdade. Luce Fabbri e o anarquismo contemporâneo (Unesp, 2001); e organizou, com A. Veiga Neto, Foucault: para uma vida não fascista (Autêntica, 2009).

Mariza Corrêa, antropóloga, foi professora do Departamento de Antropologia da Unicamp durante 30 anos. Hoje é pesquisadora associada do Pagu — Núcleo de Estudos de Gênero, também dessa universidade. Foi presidente da ABA (Associação Brasileira de Antropologia) e diretora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp. Publicou diversos artigos sobre a história da antropologia e sobre questões de gênero e feminismo. É autora dos livros Morte em família; As ilusões da liberdade — A escola Nina Rodrigues e a antropologia no Brasil e Antropólogas & Antropologia..