Livros de crítica e teoria literária para os amantes das letras

Maria Eduarda Peloggia Lunardelli

A literatura, em sua concepção tradicional, é a forma da arte em que palavras são mobilizadas a fim de criar obras de grande valor. Nesse sentido, com o objetivo de despertar no leitor sentimentos, reflexões e emoções, a arte da palavra recorre à criatividade e originalidade para explorar os diversos recursos textuais e linguísticos e, dessa forma, atingir profundamente quem se vê diante dessa arte. 

Devido a sua capacidade de tocar as pessoas e fazê-las refletir, a literatura vem chamando a atenção para si, seja por conta de seu conteúdo, sua forma, sua natureza ou do poder que adquiriu e, como consequência, tornou-se foco de discussões. 

Mas, afinal, o que é literatura?

Essa pergunta, que aparenta ser simples e ter uma resposta direta, tornou-se o centro de todo um campo de estudos. A literatura é um conceito complexo composto por multifaces, que varia a depender do meio em que se insere, da visão teórica que a analisa e do objetivo da leitura, portanto, a sua definição não é única, nem definitiva. Dessa maneira, o campo dos estudos literários foi criado com o objetivo de formalizar as discussões e teorizar sobre essa arte. 

Pesquisas apontam que as origens dos estudos literários datam da Antiguidade Clássica, com os debates entre filósofos (como Aristóteles e Platão) acerca da natureza da literatura e discutindo, principalmente, a poesia e as tragédias, porém veio a se consolidar como uma disciplina acadêmica apenas no século XIX, devido ao desenvolvimento e à aprimoração dos conceitos de arte nas universidades europeias. É dentro desse campo que está inserida a teoria literária, a área de estudos que busca entender a natureza, os significados e o papel da literatura, através do diálogo com diferentes áreas do conhecimento (como, por exemplo, sociologia, filosofia, ciências sociais, linguística, história, entre outras), de contextualizações, interpretações, análises textuais, críticas e da mobilização de teorias variadas.

Sendo cada uma formada por métodos de análises e interpretação, conceitos e abordagens diferentes, as correntes teóricas, que se encontram dentro da teoria literária, mostram-se como suporte e guia para a análise de obras literárias. Em vista disso, a depender do objetivo da análise e do objeto estudado, as abordagens teóricas, mesmo que com perspectivas distintas, podem dialogar entre si e complementar-se. São várias as correntes literárias existentes, porém elencamos aqui as de maior destaque no âmbito dos estudos literários. São elas: 

  • Formalismo: tem como objetivo analisar e classificar a forma dos textos literários, partindo do pressuposto de que a obra literária é autônoma e, portanto, deve ser estudada por seus elementos internos, tais como métrica, estrutura, linguagem e estilo. 
  • Estruturalismo: tendo como inspiração a linguística de Saussure, o estruturalismo enxerga a literatura como um sistema de signos e busca pelas estruturas subjacentes, códigos e padrões que organizam e definem os textos.
  • Desconstrutivismo: pautado na ideia de desconstrução de Jacques Derrida, essa corrente teórica propõe que os textos não possuem estruturas fixas, mas sim sentidos múltiplos, instáveis e fluidos, questionando as noções existentes de verdade, estrutura e significado.
  • Estética da recepção: partindo da ideia de que o texto só se completa com a interação do leitor, essa teoria tem como foco analisar essa interação e discutir o papel do leitor na construção de significados dentro de uma obra.
  • Pós-colonialismo: explorando temas como resistência e identidade cultural, o pós-colonialismo tem como foco a análise da maneira como a literatura esboça as relações entre colonizado e colonizador, além de trabalhar na representação da cultura dos povos colonizados.
  • Estudos culturais: explorando questões como identidade, classe social, raça e gênero, os estudos culturais têm como objetivo compreender as relações entre literatura e cultura, abrangendo relações de poder, manifestações culturais e outros. 

Assim sendo, a mobilização dessas e de outras correntes teóricas, no âmbito dos estudos literários, proporciona maiores recursos para o aprofundamento de críticas literárias, análise de filmes, séries e músicas e discussões sociais e políticas, além da facilitação da disseminação e popularização de textos através da tradução, por exemplo. 

Apesar de se mostrar um meio versátil e importante para os estudos tanto da literatura quanto da sociedade, a teoria literária enfrenta atualmente o desafio de reforçar a sua importância acadêmica e cultural, devido à grande valorização das ciências exatas e à consequente inferiorização das humanidades. Diante disso, esse campo de estudos mostra-se como um meio em constante evolução, haja vista que, estando inserido no meio sociocultural, passa a se incorporar e se adaptar cada vez mais às noções e aos contextos, às tecnologias e às necessidades da época, a fim de se manter atualizado e reforçar o seu papel de relevância para os estudos. 

Para destacar a importância e relevância desse campo de estudos, a Editora da Unicamp selecionou 12 obras de seu catálogo que apresentam, discutem e realizam os exercícios de análise e interpretação que a teoria literária propõe. Confira-as!

  1. Aço em flor

Publicada em 2024 pela Editora da Unicamp em coedição com a Editora UFMG, Aço em flor: A poesia de Paulo Leminski é uma obra fruto da dissertação de mestrado de Fabrício Marques. Tendo sido divulgada pela primeira vez em 2001, ainda como ensaio, a tese, que foi revisitada e ampliada, conta agora com novos textos e um artigo inédito que tornam o livro mais intrigante e rico em detalhes, para que, assim, o autor forneça uma nova visão sobre a vida e obra do poeta Paulo Leminski.

Fabrício Marques é graduado em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora e obteve os títulos de mestre em Teoria Literária e doutor em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Não apenas bem consolidado no âmbito acadêmico, Marques é professor, jornalista, crítico literário, curador de poesia brasileira e finalista dos prêmios Jabuti e Portugal Telecom. 

Em seu livro Aço em flor, o autor propõe-se a estudar a obra do poeta ao longo de suas diversas fases. Para ele, há na obra de Leminski a construção de uma poética entre o rigor e o acaso e, para fazer essa afirmação, Marques parte de quatro pontos principais (concisão, informação, invenção e consciência semiótica), além de realizar relações dialógicas entre a poesia e os diferentes outros meios, como o Modernismo brasileiro, por exemplo.

  1. Ensaios e anseios crípticos

Nascido em 1944, em Curitiba, Paulo Leminski foi uma grande personalidade no meio artístico e literário brasileiro. Escritor, poeta, músico, crítico literário, professor, tradutor, jornalista e publicitário, Leminski possui uma extensa e variada obra que perpassa romances, poesias, haicais, trocadilhos com ditados populares, ensaios, críticas e muito mais. Sendo assim, diante desse vasto repertório, o próprio autor realizou uma seleção de seus textos e publicou-os em dois volumes, na década de 1980, sob o título Ensaios e anseios crípticos.

A Editora da Unicamp, por sua vez, com o interesse em recolocar esses textos no mercado, reuniu-os e publicou Ensaios e anseios crípticos em um volume único, composto por três partes. Na primeira, os textos apresentam um conteúdo teórico do próprio autor e, também, discute e critica o meio sociocultural da época. Já, na segunda parte, os textos passam a apresentar um caráter analítico sobre obras de autores renomados, como Guimarães Rosa, Euclides da Cunha, Dante Alighieri, John Lennon e Becket. Por fim, a terceira parte, organizada originalmente pela esposa e pela filha do poeta, apresenta textos com características de manifestos e podem ser considerados como um presente para o apreciador de Leminski. 

  1. As crianças de Clarice

Com autoria de Mell Brites e publicado pela Editora da Unicamp em 2021, o livro As crianças de Clarice: Narrativas da infância e outras revelações é uma análise e investigação sobre as obras da ilustre escritora brasileira, Clarice Lispector. 

Mell Brites, editora executiva do Grupo Companhia das Letras, é mestre em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo e doutora em Letras pela Universidade Estadual Paulista (Unesp/Assis). A autora também ministra um curso livre sobre literatura infantil no Instituto Tomie Ohtake e é professora convidada da Pós-Graduação Literatura para Crianças e Jovens no Instituto Vera Cruz. 

As crianças de Clarice aborda as diferentes concepções da infância nas obras claricianas. Para tal análise, Brites parte de nove obras da autora, sendo quatro contos destinados ao público adulto e cinco livros voltados para crianças, a fim de entender o meio pelo qual a curiosidade e os traços infantis são explorados nas obras. 

  1. Couto de Barros

Com o objetivo de celebrar o centenário da Semana de Arte Moderna (1922), a Editora da Unicamp, em parceria com a Ateliê Editorial, publicou duas obras da professora Maria Eugenia Boaventura: Couto de Barros (1896-1966): A elite nos bastidores do Modernismo paulista e O filósofo da malta.

Professora titular de literatura brasileira do Departamento de Teoria Literária da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e ensaísta, Maria Eugenia Boaventura é formada em Letras pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) e tem mestrado em Letras e doutorado em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo (USP). Além disso, Boaventura publicou diversos livros, dentre os quais está O salão e a selva: Uma biografia ilustrada de Oswald de Andrade (Editora da Unicamp e Editora Ex Libris, 1995), pelo qual ganhou um Prêmio Jabuti. 

Couto de Barros (1896-1966): A elite nos bastidores do Modernismo paulista apresenta detalhes da história de um dos personagens fundamentais para o movimento modernista no Brasil, Antônio Carlos Couto de Barros. Partindo do acervo preservado pela família do advogado e escritor, a autora reconstrói a teia modernista na qual Couto de Barros e seus amigos se envolveram, de modo a apresentar as suas atuações nos meios culturais, políticos e econômicos de São Paulo, em meados do século XX. 

  1. O filósofo da malta

Em O filósofo da malta, Boaventura reúne textos de Couto de Barros, que foram publicados em diferentes periódicos do período modernista, que inclui textos de O Jornal, Diário de Notícias e Diário Nacional, neste foi sócio e diretor. Nesses textos, o escritor foi responsável por cobrir a produção modernista no calor do momento; dessa forma, auxiliou na divulgação dos ideais que circulavam na época e em que acreditava, explicitando assim a sua participação e importância no movimento. 

  1. João Cabral de Melo Neto em vinte quadros

Escrito por Éverton Barbosa Correia e publicado pela Editora da Unicamp em 2023, o livro João Cabral de Melo Neto em vinte quadros traça um amplo panorama da obra do renomado poeta pernambucano, João Cabral de Melo Neto. 

Éverton Barbosa Correia, um estudioso da área de Letras Vernáculas e professor de literatura brasileira na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), é formado em Letras pela Universidade Federal da Paraíba. Posteriormente, tornou-se mestre em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (USP). Tendo a sua atuação acadêmica concentrada na literatura brasileira, Correia enfatiza seus estudos e pesquisas em autores que perpassam os gêneros híbridos e a poesia, assim como João Cabral de Melo Neto. 

João Cabral de Melo Neto em vinte quadros proporciona tanto ao leitor iniciante quanto ao especialista um exercício de leitura sobre a obra poética do pernambucano. No livro, Correia tem como objetivo destacar a maneira com a qual o poeta estava em constante evolução, recorrendo à análise das produções e vivências do escritor, no período entre 1940 e 1990. Assim, o estudo dos textos de João Cabral é enriquecido por informações editoriais, biográficas e históricas. 

  1. A obra literária de João Paulo Borges Coelho

O livro A obra literária de João Paulo Borges Coelho, organizado por Elena Brugioni, Fernanda Gallo e Gabriela Beduschi Zanfelice, pode ser considerado como um guia para os interessados pela literatura moçambicana e, principalmente, pela obra de Borges Coelho. 

Elena Brugioni, professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), é responsável pela coordenação do projeto “Comparativismos combinados e desiguais: Repensar o campo dos estudos literários africanos e pós-coloniais à luz do debate sobre literatura-mundial”; Fernanda Gallo, pesquisadora de pós-doutorado na Unicamp, desenvolveu o projeto “João Paulo Borges Coelho e Ungulani Ba Ka Khosa: Diálogos entre literatura e narrativa histórica em Moçambique”; e Gabriela Beduschi Zanfelice, mestranda na área de Teoria e História Literária no IEL-Unicamp, é autora do projeto “Crise ambiental, literatura-mundial e o paradigma do Índico em João Paulo Borges Coelho”. Diante das pesquisas realizadas por cada uma das organizadoras, elas optaram por unir seus projetos acadêmicos e construir, assim, a análise crítica apresentada em A obra literária de João Paulo Borges Coelho

O livro é composto por ensaios de diferentes autores, todos estudiosos da obra de Borges Coelho, que abordam a totalidade do autor até o momento, sendo 12 obras organizadas em ordem cronológica. Portanto, nesses 12 capítulos, os textos críticos fornecem discussões teóricas e interpretações sobre as literaturas africanas, de modo a aprofundar e ampliar esse campo de estudos literários. 

  1. Breve dicionário das literaturas africanas

Organizado por Fernanda Gallo, Breve dicionário das literaturas africanas propõe-se a ser uma ferramenta de auxílio para os estudiosos, pesquisadores da cultura africana, assim como para os interessados nela. Tendo em vista a crescente demanda por obras literárias de autoria africana no Brasil, a necessidade de ampliar os estudos nesse campo torna-se evidente. Com isso em mente, Gallo reuniu 19 verbetes, apresentados em ordem alfabética e feitos por especialistas nas áreas de história, antropologia e literatura, que evidenciam conceituações comuns aos autores africanos durante o seu processo de escrita. 

A pesquisadora e historiadora Fernanda Bianca Gonçalves Gallo, doutora em Antropologia Social e pós-doutora em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi responsável também pela organização do livro A obra literária de João Paulo Borges Coelho: Panorama crítico, com Elena Brugioni e Gabriela Beduschi Zanfelice. Além disso, Gallo é membro do Kaliban – Centro de Pesquisa em Estudos Pós-Coloniais e Literatura Mundial da Unicamp – e foi responsável não somente por reunir e organizar os verbetes, como também pela redação do verbete “História e literatura”, no qual apresenta as intersecções entre esses dois campos de estudo. 

Breve dicionário das literaturas africanas, portanto, é fruto de uma onda de reivindicações de diversos movimentos sociais que buscam rediscutir e ressignificar a maneira como a influência do continente africano agiu nas Américas. 

  1. Literaturas africanas comparadas

Escrito por Elena Brugioni e publicado pela Editora da Unicamp em 2019, o livro Literaturas africanas comparadas: Paradigmas críticos e representações em contraponto traz as intersecções entre história e literatura por meio da análise de romances históricos produzidos na África. 

Seguindo uma linha teórica pós-colonial, Brugioni produz essa obra diante da grande necessidade de um material teórico para as disciplinas de literatura africana que ministra no ensino superior. Sendo assim, com o intuito de formar estudantes nos novos campos de estudo que surgem, no livro, a professora revisita e amplia seus textos publicados anteriormente, além de realizar análises e leituras críticas sobre as obras de sete autores renomados, incluindo Mia Couto, João Paulo Borges Coelho e Ungulani Ba Ka Khosa

Dessa forma, a obra de Elena Brugioni, professora de Teoria Literária no Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp, que foi finalista do Prêmio Abeu em 2020, possibilita o surgimento de novos pontos de partida para os estudos das literaturas africanas contemporâneas. 

  1. História, memória, literatura

Márcio Seligmann-Silva, professor titular de Teoria Literária na Unicamp, é formado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), mestre em Língua e Literatura Alemã pela Universidade de São Paulo (USP), doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade Livre de Berlim e tem dois pós-doutorados, um pelo Zentrum für Literatur- und Kulturforschung Berlin (ZfL) e outro pela Universidade Yale. Seligmann-Silva também foi professor convidado em universidades no México, na Alemanha, na Inglaterra e na Argentina, além de ter conquistado prêmios como o Prêmio Jabuti, em 2006, e o Prêmio Mário de Andrade, em 2000. 

Seu livro História, memória, literatura: O testemunho na era das catástrofes, lançado em 2003 pela Editora da Unicamp, é uma coletânea de ensaios que tem como objetivo apontar alguns possíveis caminhos de estudos, pesquisas e reflexões sobre o tema “testemunho na literatura”. Nesse sentido, os ensaios, escritos por especialistas em diferentes áreas do conhecimento, são um estudo feito a partir de relatos marcados por uma extrema violência e que necessitam ser narrados. Logo, a obra propõe-se a debater o testemunho como uma forma de manifestação específica da linguagem. 

  1. Uma história do romance de 30

Lançada em 2006 pela Edusp em coedição com a Editora da Unicamp, a obra Uma história do romance de 30, de Luís Bueno, professor de Literatura Brasileira na Universidade Federal do Paraná (UFPR), é a proposta de uma nova perspectiva do período em questão. 

O livro traz ao público uma visão peculiar sobre a época dos romances de 30. Esse período, que por muitos é considerado como um “aglomerado mais ou menos confuso de autores” divididos entre os intimistas e os regionalistas, passa a ser entendido a partir de uma ampla e abrangente leitura da produção literária da década, estando incluso diversos romances e suas críticas. No livro, não apenas é apresentado o desenvolvimento dessa nova visão, como também há destaque para a análise e compreensão das obras de quatro grandes autores da época: Cornélio Penna, Dyonélio Machado, Cyro dos Anjos e Graciliano Ramos. Dessa forma, com ele, há possibilidade de se estudar os problemas e soluções para a representação do outro comumente evidenciados na literatura da década de 1930.

  1. Todos eles romances

Pedro Dolabela Chagas, professor adjunto de Literatura Brasileira e Teoria Literária da Universidade Federal do Paraná (UFPR), tem um mestrado em Teoria Literária pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde já lecionou, e doutorado em Literatura Comparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Sendo cofundador do Nero (Núcleo de Estudos do Romance) da UFPR, Chagas desenvolve pesquisas e projetos sobre a episteme artística moderna, teoria e história do romance e sobre o romance brasileiro do século XX. 

É nesse campo de estudos que se desenvolve o livro Todos eles romances: A variação do gênero no Brasil, 1960-1980. A obra oferece um panorama sobre o romance brasileiro ao longo de seu processo de diversificação temática, estética e funcional a partir da análise de diversas narrativas que, dentro desse estudo, irão dialogar e refletir na teoria do romance, em suas características de subgêneros e nas concepções de literatura exploradas no Brasil. Portanto, Todos eles romances é um excelente livro para aqueles que buscam estudar o gênero, tendo em vista que realiza uma abordagem complexa e destrinchada da história do romance.

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Estes são apenas alguns dos livros sobre literatura presentes no catálogo da Editora da Unicamp. Se você se interessou pelo assunto, quer aprofundar seus estudos em teoria literária, além de conhecer mais obras que abordam as intersecções entre literatura e outras áreas, como história, psicologia, filosofia e estudos sociais, acesse o site e descubra mais livros de literatura!

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